Olá!
Bem-vindo ao canal TheAsaGames! Eu sou o Asa e hoje é dia de encerrar um ciclo
muito importante para mim. Para quem não conhece muito a história desse canal,
eu sou um fã quase incondicional do primeiro Bioshock. Para mim, ele é um jogo excelente, e com uma profundidade
na concepção do seu mundo e dos seus personagens que quase nenhum jogo até hoje
conseguiu fazer. Por conta disso, ele é um dos meus jogos preferidos, e
provavelmente é uma das melhores coisas que foram produzidas na geração
passada.
Graças
a esse carinho que eu tenho pelo jogo, eu analisei no canal todos os jogos da
franquia, e eu fiquei feliz com a continuação modesta de Bioshock 2, que fez todo o possível para retomar o mundo de Rapture
e ainda adicionar elementos que pareciam pertencer a ele.
Entretanto,
quando Bioshock Infinite foi lançado,
eu fiquei extremamente decepcionado, porque o jogo tem problemas sérios no seu
enredo e na construção do seu mundo, de forma que a coisa mais legal da série
para mim acabou indo por água abaixo. Muita gente discordou de mim na época,
mas, conforme o tempo vem passando, eu tenho visto mais e mais análises que
veem problemas no jogo, tanto os que eu já tinha apontado, como outros que
passaram despercebidos por mim.
Hoje
em dia, a desenvolvedora do primeiro Bioshock
e de Infinite, a Irrational Games,
nem existe mais, mas, antes de ser fechada, ela lançou dois DLCs de história
que, de alguma forma, procuram amarrar a trama dos dois jogos que ela
desenvolveu. Esses DLCs se chamam Burial
at Sea, ou enterro no mar, e é deles que eu vou falar neste vídeo.
Antes
de começar propriamente, eu quero avisar que haverá uma enxurrada de spoilers no vídeo, porque os DLCs já são
meio antigos, o último saiu há um ano e meio, e, como eles são focados na
história, é impossível tratar deles sem comentar a trama. O mesmo vale para as
histórias de Bioshock e Bioshock Infinite: eu vou mencionar spoilers conforme for necessário. Então,
se você não quiser saber nada sobre a história desses jogos, fique à vontade
para fechar o vídeo. Dito isso, vamos lá.
Burial at Sea se passa em Rapture, a
cidade que é palco dos dois primeiros Bioshock.
Lá existe também um Booker DeWitt, o protagonista de Bioshock Infinite, e ele trabalha como detetive particular. Num
certo dia, aparece ninguém menos do que Elizabeth, perfeitamente adequada ao
visual dos anos 50 de Rapture, e não como a garota do começo do século XX de
Columbia, que nós conhecemos em Infinite.
A
Elizabeth contrata os serviços do Booker para encontrar uma menina chamada
Sally, que teria desaparecido e sido dada como morta. Ela é muito importante
para o Booker e, por isso, ele aceita a missão, apesar de ter certa
desconfiança da Elizabeth e enxergar os perigos da jornada.
O
primeiro episódio de Burial at Sea
tem um clima fortemente inspirado pelo cinema noir, que predominou na metade do século XX e que deixou marcas até
hoje, como você vê em diversas obras da nossa cultura. No geral, o DLC cumpre
uma série de clichês do gênero, como focar numa investigação particular, ter um
detetive durão, embora seja meio desprezado pela sociedade, contar com uma
missão dada por uma mulher misteriosa e inteligente, etc.
É
uma escolha estética bem interessante, que casa com o estilo de Rapture e ainda
oferece uma coisa diferente, pois, se, por um lado, a cidade ainda está
funcionando normalmente, por outro, o clima sombrio do cinema noir confere um certo pessimismo visual
ao que está sendo retratado lá.
Para
um fã do primeiro Bioshock, o maior
charme desse DLC é visitar Rapture sob um outro prisma, agora no seu ápice, em
vez da Rapture decadente em que a ação do primeiro jogo se passa. Eu
particularmente não me interesso muito por isso, porque eu acho que tudo que
precisava aparecer sobre os personagens clássicos de Bioshock já estava presente no jogo, mas eu entendo esse retorno e
acho que não se perde nada com isso.
O
que realmente chama a atenção nesse DLC é que a dinâmica entre Booker e
Elizabeth é tão boa quanto era em Bioshock
Infinite e que, no fundo, parece que essa dinâmica era tudo que a
Irrational Games soube entregar corretamente no jogo e nessa DLC. Novamente, a
história dos dois coloca Rapture como um pano de fundo simples em vez de
explorar mais a cidade e, no geral, os personagens conhecidos que aparecem soam
mais como fan service do que como uma
oportunidade nova de explorá-los.
Em
grande medida, Burial at Sea soa como
uma revisita a Rapture sob a ótica de Bioshock
Infinite – o que faz sentido, já que a história é um DLC de Infinite. Entretanto, o resultado disso
é uma dissociação forte entre o que a equipe da Irrational era em 2007 e o que
ela era em 2013. Em Bioshock, o
protagonista não era o Jack, que o jogador controlava; o protagonista era a
cidade de Rapture, sua dinâmica única, seus personagens fortes e suas mensagens
críticas sobre ideologia.
É
claro que o Jack tem uma função e uma importância na história, mas só como um
capítulo final de um romance, as cenas finais de um filme épico, e o que torna
esse filme épico é justamente toda a história e os personagens que apareceram
nele, e não só as cenas finais. Bioshock
é um dos jogos em que o contexto importa mais.
Em
Burial at Sea, esse contexto
praticamente inexiste. Como aconteceu com Columbia na segunda metade de Infinite, Rapture vira um simples
cenário – e com isso o poder da mensagem se esvai e os grandes personagens mal
são tocados, e o foco fica inteiro na dinâmica dos protagonistas, que, como eu
disse, não é ruim, mas parece que o cenário fica intercambiável.
E
esse aspecto intercambiável se mostra quando alguns elementos de Infinite aparecem no DLC, mesmo que
nunca tenham aparecido em Rapture. O Booker tem um escudo e um gancho, e os plasmids são os mesmos de Columbia. Além
disso, existe uma batalha contra um Big Daddy no final do primeiro episódio, e
ela é bem mais fácil do que as tradicionais batalhas do primeiro Bioshock.
É
claro que essas reclamações minhas podem ser desconsideradas se a gente lembrar
da ideia de “constantes e variáveis”, que marcava Infinite. Ou seja, essas diferenças em relação ao primeiro Bioshock se explicariam porque a
dimensão em que se passa o DLC não é a mesma da dimensão em que se passa o
primeiro jogo. Mas, sendo assim, eu tenho grande dificuldade em entender qual é
o valor de voltar para Rapture se não vão ser respeitadas as regras daquele
mundo. No final, só fica maior aquele sentimento de que os cenários são
intercambiáveis.
Sendo
assim, Burial at Sea não respeita nem
um pouco aquilo que fez de Bioshock
uma experiência realmente memorável, sendo muito mais próximo do estilo que a
segunda metade de Infinite adotou,
tanto em termos de história quanto de jogabilidade. Por isso, eu vou olhar um
pouco mais sob esse ponto de vista.
A
dinâmica entre Elizabeth e Booker continua muito boa, funcionando tanto nos
diálogos quanto na jogabilidade, com a possibilidade de ela jogar itens de
recuperação e munição para o Booker, além de um trecho em que ela ajuda o Booker
a se infiltrar em certas lojas. Existe uma diferença na relação dos dois quando
a gente compara com a história do jogo principal, com a Elizabeth sendo um
pouco menos amigável com o Booker no DLC.
E
essa diferença é devidamente explicada no final do primeiro episódio. Na
verdade, toda a história de buscar a menina Sally foi uma armadilha planejada
pela Elizabeth para matar o Booker, ou, na verdade, Comstock, que, naquela
realidade, tinha fugido de Columbia para esquecer o fato de que tinha matado a
Elizabeth bebê.
E
esse final é bem interessante, e será retomado no episódio 2, de que eu já
falo: a questão é que isso muda muito a visão da Elizabeth como personagem.
Durante toda a história principal de Bioshock
Infinite, ela é retratada como uma moça inocente, que lentamente vai
ganhando maturidade, e que, apesar de cometer assassinatos na trama, nunca
perde aquela aura de justiça, de quem age com violência para deter um mal
maior.
A
Elizabeth de Burial at Sea é
completamente distinta. Ela elabora um intricado plano apenas para se vingar do
Comstock, que provavelmente já tinha sofrido muito, a ponto de fugir da sua
cidade dos sonhos e se abrigar em outra dimensão apenas para esquecer. Mas, não
é só isso: ela matou o homem que só queria salvar uma menina indefesa.
Essa
é uma Elizabeth vingadora, que quer ver sangue, e que não se importa com as
consequências. Ou pelo menos, é o que parecia. De qualquer forma, é um novo
caminho para a personagem mais carismática do jogo, o que é algo muito
arriscado e interessante para acontecer na série. Graças a isso, a melhor parte
do jogo e do DLC, que são os dois protagonistas, acaba se tornando ainda
melhor.
Mas,
essa aparente de mudança da Elizabeth estará no centro do segundo episódio de Burial at Sea. Aliás, na verdade, esse
episódio é uma tentativa de consertar uma infinidade de coisas que a equipe
sentiu que precisavam ser consertadas, e isso com razão ou não. Por causa desse
impulso de alterar e consertar, esse segundo DLC é sempre surpreendente, para o
bem e para o mal.
A
primeira coisa que o DLC altera (e que, para mim, é um crime) é o final do
primeiro Bioshock. Logo no início, o
jogo faz uma recapitulação da história do primeiro jogo e assume como canônico um
dos dois finais do jogo. Isso destruiu todo o senso de escolha que permeava o
primeiro Bioshock.
O
senso de escolha de Bioshock já foi
muito criticado, geralmente porque o jogo supostamente deixa óbvia qual é a
escolha correta a tomar, mas o fato é que eu já vi gente assumindo como óbvias
as duas escolhas opostas do jogo, como sendo algo que o jogo guia o jogador a
fazer. Sendo assim, para mim, apesar de um tanto simplificado, o sistema de
escolha funcionava e fornecia finais que faziam sentido com a ideologia adotada
pelo jogador. Não só isso: um dos finais é muito emocionante, e parte dessa
emoção vem do fato de que foi o jogador quem o construiu.
Burial at Sea abole o poder de escolha
do jogador como se nunca tivesse existido, o que significa, em grande medida,
alterar significativamente a estrutura de Bioshock,
e não para melhor. Mas isso é só uma primeira mudança.
O
episódio 2 começa com a Elizabeth acordando em Rapture ao lado do corpo do
Booker, e vendo a Sally sendo sequestrada pelo grupo do Atlas, que é o grande
vilão do primeiro Bioshock. Para
conseguir salvar a menina, ela faz um acordo: ela se encarregaria de levar o
exército de Atlas de volta a Rapture, e ele soltaria a garota. Ele aceita, já
que não tem nada a perder no processo.
A
mudança que se passou é que a Elizabeth não aguentou viver com a culpa de ter
deixado a Sally indefesa, após matar o Booker que tentava salvá-la. E ela não
salvou a Sally porque morreu antes de conseguir escapar de um Big Daddy. Essa é
a parte mais obscura da história, mas me parece que outra versão da Elizabeth,
de outra realidade, recebeu as memórias dela e decidiu salvá-la. Mas, como uma
Elizabeth já tinha morrido naquela dimensão, o preço a pagar para voltar seria
perder todos os poderes especiais dela. Mesmo assim, ela aceita.
Isso
marca um retorno interessante à essência antiga da personagem, o que é tão rico
quanto ter se desviado dela. Como ela é uma garota que viveu isolada do mundo
por tanto tempo, a Elizabeth tem certa dificuldade em entender as nuances do
convívio humano. A lição que ela aprendeu ali foi que a vingança sempre gera
outras vítimas, que estão envolvidas apenas indiretamente, mas que são
afetadas. E, por isso, ela precisa se redimir.
Entretanto,
ela não é uma grande combatente, como o Booker, então todas as mecânicas do DLC
serão alteradas para dar destaque ao stealth.
Isso não é completamente estranho à franquia, já que o primeiro Bioshock permitia certos approachs voltados a stealth, com invisibilidade, plasmids que voltavam um inimigo contra
o outro, etc. Em Burial at Sea 2, o jogo se concentra nesse aspecto, e
os resultados são bem positivos, pelo menos até certo ponto.
Quando
se fala em stealth em primeira pessoa
com poderes, é difícil não pensar, hoje em dia, em Dishonored, que saiu um ano e meio antes de Burial at Sea e executa stealth
de uma forma muito melhor. Mas, independente disso, o DLC ainda funciona bem,
os inimigos são poucos e permitem que o jogador planeje bem suas ações, e as
ferramentas são variadas o suficiente para que a experiência seja satisfatória.
Você pode usar plasmids como
armadilhas, usar canos de ventilação para se movimentar, usar dardos
tranquilizantes para abater inimigos ou dardos barulhentos para distraí-los,
etc.
Na
verdade, esse stealth foi bom o
bastante para eu achar que Infinite
poderia ser inteiramente voltado a stealth
e ser um jogo muito bom, com jogabilidade superior ao que se encontra no jogo
principal. Seria algo como um The last of
us em primeira pessoa.
Durante
esse DLC, a Elizabeth precisa interagir com uma série de personagens clássicos
de Bioshock, e também reencontra
algumas figuras conhecidas de Infinite
e, graças a essa interação, há uma tentativa de ligar os dois jogos de uma
forma mais clara. Graças a uma fenda usada pela Elizabeth, os cientistas de
Rapture e Columbia se comunicam e por isso a questão de como plasmids aparecem em Infinite estaria explicada.
Mas,
a principal mudança no universo de Columbia acontece em relação a um assunto
que eu critiquei bastante no meu vídeo sobre Infinite e está relacionada à líder dos revoltosos, a Daisy. No
jogo principal, ela lidera o grupo de negros de Columbia numa batalha pelo fim
da opressão que a cidade impunha a eles, entretanto, sem nenhuma explicação,
ela resolve tentar matar uma criança branca para que nenhum branco restasse na
cidade. Para salvar a criança, a Elizabeth a mata.
Isso
não era nem um pouco necessário na história do jogo e só servia para dar uma
estranha e reacionária visão de que, num conflito armado, todos os lados são
iguais, quando há muitas nuances a serem consideradas. O fato é que o jogo
demonizava os revoltosos com as mesmas cores que demonizava os opressores. Isso
era um problema sério da ideologia de Infinite.
Em
Burial at Sea, entretanto, uma cena
nova aparece, em que os irmãos Lutece, que têm conhecimento de várias realidade
e tempos, afirmam à Daisy, que, se ela ameaçar a criança e for morta pela
Elizabeth, a revolução terá sucesso. Por causa disso, ela aceita fingir que
mataria a criança. Tudo não passa de uma encenação organizada pelos Lutece para
que a Elizabeth amadurecesse.
É
muito difícil entrar no mérito do que motivou essa mudança tão radical na
trama. Pode ser uma autocrítica do roteirista, pode ser por causa das poucas
críticas que levantaram esse problema, ou pode até ser porque estava tudo
planejado desde o início. Eu tenho a minha opinião e eu não acho que uma virada
dessa foi planejada na época do lançamento do jogo, mas isso é especulação e
permanecerá como tal até o dia em que o Ken Levine vier a público e disser a
verdade.
O
que realmente importa é que, em grande medida, isso conserta o problema
ideológico de Infinite, e o torna um
jogo melhor por causa disso. Se Burial at
Sea não atentasse tanto contra a estrutura do primeiro Bioshock, seria ótimo tê-lo como um epílogo a Infinite, pois há realmente uma preocupação em evoluir os
personagens do jogo.
E,
além de redimir um dos personagens mais importantes do jogo, essa cena com a
Daisy também serve como prelúdio para o que acontecerá no final de Burial at Sea. Durante todo o episódio
2, a Elizabeth não consegue entender sua decisão de voltar e perder os poderes,
já que ela provavelmente nunca sairia de Rapture sem eles. Ela não sabe o que
ela pôde ver no futuro e que a fez tomar essa decisão.
Ao
final do jogo, fica claro que ela viu que, apesar do Atlas ser um vigarista e
traí-la, como a Elizabeth sabia que aconteceria, nada importava, porque toda a
ação do episódio 2 encaminha a trama do primeiro Bioshock, que, em última instância, termina com o Atlas morto e,
segundo a nova visão que o DLC propõe, com a menina Sally sendo resgatada e
criada pelo Jack.
Graças
a isso, o ciclo da Elizabeth também se completa, com ela morrendo em Rapture
nas mãos do Atlas, mas tendo que lutar para sobreviver e superar as
adversidades, não para sair viva de lá, mas para ver seu único erro consertado,
que foi ter impedido o Booker de salvar a Sally.
Esse
final parece o maior esforço possível da parte do Ken Levine para encerrar todo
o ciclo de Bioshock, sem deixar
margens de reaproveitamento para que outro estúdio retome e mude a sua visão
daqueles universos. A história da Elizabeth foi retratada de uma ponta à outra,
e Rapture foi mostrada do auge ao fim, especialmente se a gente considera
também Bioshock 2.
O
que importa, entretanto, é que esse final deixa bem claras as diferenças entre Bioshock e Infinite, que ficam ainda mais evidentes pelo fato de que Burial at Sea se passa em Rapture: o DLC
não busca uma conclusão para Columbia ou para Rapture, e também não busca
discutir múltiplas dimensões; ele buscar contar a história de uma personagem, a
Elizabeth. Ele se debruça em contar como ela seguiu sua vida após a perda do
Booker e como ela se resolveu enquanto indivíduo.
Graças
a isso, resolve-se aquela crise de identidade que eu mencionei na minha análise
de Infinite, porque o jogo não sabia
se queria tratar da cidade ou da existência de múltiplas dimensões. Na verdade,
o que une o jogo todo, e o DLC também, é a história da Elizabeth, e o resto é
pano de fundo; tudo só ganha destaque na medida em que serve para a personagem
dela se desenvolver.
E
essa é a maior diferença entre Infinite
e Bioshock: Bioshock é um jogo sobre ideias e práticas sociais, é um jogo sobre
como se relacionar com o outro, sobre como enxergar o mundo e as suas
prioridades pessoais; Infinite é
sobre uma personagem que tem uma personalidade instigante e uma vida memorável.
Vendo esses dois jogos
dessa forma, é incrivelmente curioso como eles fazem parte de uma mesma série
e, pensando bem, talvez fosse melhor que eles não fizessem, porque, em grande
medida, a retomada de elementos de Bioshock
soma como um peso à história que Infinite
quer contar, e aí aparecem as incongruências de que eu falei. E, para consertar
e finalizar a história da Elizabeth, a Irrational distorce a estrutura de Bioshock.
Se tem uma lição que
pode ser tirada vendo toda a trajetória da série Bioshock é que não é necessário que tudo seja uma franquia, e que
essa pressão da nossa indústria gera produtos desconjuntados e problemáticos,
como é Bioshock Infinite.
Ótimo texto.
ResponderExcluirObrigado!
ExcluirPois é parabéns, muito bem escrito e pensado, análise ótima.
ResponderExcluirObrigado!
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